No último sábado (08), no palco da 56ª Convenção da Confederação Israelita do Brasil (Conib), em São Paulo, o governador Cláudio Castro (PL) não tolerou as críticas feitas pelo ministro Guilherme Boulos (PSOL). Horas depois de Boulos afirmar que Castro “prefere fazer demagogia com sangue” em relação à Operação Contenção, o governador foi taxativo: “Esse é um paspalhão. Vamos embora, próximo”.

A resposta, direta e sem concessões, expõe a estratégia da esquerda de politizar tragédias para desgastar gestores que priorizam a segurança pública.
Enquanto Boulos tenta vincular a operação a “repressão”, ignora-se que comunidades pacíficas são as maiores vítimas do crime organizado. Sua fala, proferida durante o lançamento do programa Governo na Rua no Morro da Lua (SP), revela uma desconexão gritante com a realidade: enquanto traficantes dominam favelas com violência extrema, Boulos insiste em tratar bandidos como cidadãos comuns.
Castro, por outro lado, reafirma o dever do Estado de proteger os inocentes – mesmo que isso exija confrontos necessários contra facções que há décadas aterrorizam o Rio.
Operação Contenção: Legalidade Questionada por Interesses Políticos
O governo do Rio protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma defesa robusta da Operação Contenção, demonstrando que a ação seguiu rigorosos critérios legais e constitucionais. No documento assinado por Castro, o Estado comprova que o “uso proporcional da força” foi indispensável diante da ameaça iminente do Comando Vermelho, responsável por centenas de assassinatos anuais. Apesar disso, setores da esquerda, incluindo Boulos, tentam criminalizar a polícia sob o disfarce de “defesa dos direitos humanos”.
O inquérito sobre a remoção de corpos antes da perícia, instaurado sob pressão da Defensoria Pública da União (DPU), é um exemplo claro de como ações técnicas são distorcidas para fins políticos. Na prática, a remoção de corpos em operações complexas é procedimento padrão para evitar contaminação do local e garantir a continuidade das buscas. Porém, sob a lupa da esquerda, até protocolos operacionais viram “abuso”.
O ministro Alexandre de Moraes, ao determinar a preservação de perícias, age sob suspeita de viés ideológico, afinal, onde estava tanta preocupação com “transparência” quando governos anteriores da esquerda negligenciaram a segurança pública por anos?
Boulos e o Dilema da Esquerda: Entre Discurso e Realidade nas Periferias
Durante seu evento em São Paulo, Boulos afirmou que a esquerda “não perdeu conexão com a sociedade”, citando vitórias eleitorais entre quem ganha até dois salários mínimos. No entanto, a realidade das periferias não se resume a votos: é marcada por medo, extorsão e a ausência de políticas que efetivamente combatam o tráfico. Enquanto Boulos celebra conquistas teóricas, governadores como Castro enfrentam o desafio diário de devolver a soberania do Estado a áreas dominadas por criminosos.
É irônico que Boulos, que jamais enfrentou um tiroteio na vida, critique quem arrisca a vida para proteger os cidadãos. Seu discurso ignora que a maior parte das vítimas da violência são negras e pobres, justamente o público que ele supostamente representa. Em vez de propor soluções reais, como reforço ao policiamento comunitário ou políticas de inteligência, a esquerda insiste em culpar a polícia, alimentando um ciclo de insegurança que só beneficia o crime organizado.
Enquanto isso, comunidades continuam reféns, e bandidos seguem fortalecidos por uma narrativa que os trata como “vítimas do sistema”.
STF Sob Suspeita: Quando a Justiça Vira Palanque Político
A atuação do STF no caso da Operação Contenção levanta questões sobre a politização da Justiça. Apesar das garantias legais apresentadas por Castro, o ministro Alexandre de Moraes determinou medidas que extrapolam o escopo técnico, como a exigência de documentação “completa” de todos os elementos da operação. Tal decisão, embora justificada sob o disfarce de “transparência”, parece atender a interesses políticos da esquerda, que busca minar ações efetivas de segurança pública.
Historicamente, o STF tem sido usado como ferramenta para interferir em políticas estaduais sob pretexto de “direitos humanos”. Enquanto governos de esquerda ignoraram a segurança pública por anos, agora tentam controlar operações policiais com decisões que atrapalham a eficiência das forças de segurança. O inquérito sobre a remoção de corpos, por exemplo, não questiona a legalidade da operação, mas sim cria obstáculos burocráticos para desgastar gestores que ousam agir com firmeza.
Por Que a Esquerda Tem Medo de Políticas de Segurança Eficazes?
A crítica de Boulos a Castro e a Tarcísio de Freitas (Republicanos) revela um medo tácito: a eficácia das políticas de segurança baseadas em ação direta. Enquanto a esquerda se perde em discursos teóricos sobre “repressão”, governadores comprometidos com resultados mostram que é possível combater o crime sem abrir mão da legalidade. A Operação Contenção, apesar das tentativas de desgaste, marcou o início de um movimento que não pode ser interrompido por interesses políticos.
É revelador que Boulos nunca tenha proposto soluções concretas para as periferias durante seus anos de militância. Seu foco em culpar a polícia e glorificar bandidos como “vítimas” só perpetua o ciclo de violência. Enquanto isso, gestores como Castro agem para devolver a paz às famílias que sofrem com a criminalidade diária. A esquerda pode até ganhar eleições com narrativas populistas, mas quem paga o preço é o cidadão comum, refém de uma segurança pública negligenciada por décadas.
Conclusão: Segurança Pública Não é Matéria para Debates de Salão
Cláudio Castro não está apenas defendendo uma operação policial, está reafirmando o direito fundamental do cidadão à segurança. Enquanto a esquerda se perde em discursos teóricos, gestores comprometidos com resultados mostram que é possível combater o crime sem abrir mão da legalidade. A Operação Contenção, apesar das críticas infundadas, marcou o início de um movimento que não pode ser interrompido por interesses políticos.
A lição é clara: segurança pública não é questão de ideologia, mas de sobrevivência. Enquanto Boulos e seus aliados seguem em busca de holofotes, quem realmente importa, os moradores das periferias, torce para que gestores como Castro mantenham a postura firme. Afinal, como disse o governador: “Os cidadãos desse Estado não aguentam mais essa criminalidade”. E é exatamente essa voz que deve guiar as políticas públicas.