O deputado federal Júnior Mano foi expulso do Partido Liberal (PL) após apoiar o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Evandro Leitão, na disputa pela prefeitura de Fortaleza. A medida, tomada a pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro, destaca a necessidade de os integrantes do partido seguirem as diretrizes e a ideologia do PL.
A incoerência: conservador promovendo um petista
O deputado Júnior Mano organizou um encontro com 41 prefeitos em apoio a Evandro Leitão, o que foi visto como uma traição pelo PL, especialmente considerando que o partido tem seu próprio candidato, André Fernandes, disputando o segundo turno contra Leitão.
Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, afirmou que a expulsão é uma consequência direta do apoio de Júnior Mano ao candidato do PT, destacando que o partido não pode perder apoio e que seus membros não aceitam esse tipo de comportamento.
Júnior Mano reafirma seu apoio ao petista e abandona o candidato de seu próprio partido
Júnior Mano reafirmou seu apoio a Leitão, argumentando que acredita que ele é a melhor opção para a cidade. O deputado também acusou o partido de incoerência, destacando que em outras cidades o PL esteve na mesma coligação do PT. No entanto, a decisão de expulsão foi tomada com base na necessidade de manter a disciplina partidária e evitar conflitos internos.
A expulsão de Júnior Mano do PL levanta questões importantes sobre a importância da coerência partidária. Em um sistema político, é fundamental que os integrantes de um partido sigam as diretrizes e a ideologia do partido para garantir a coesão e a eficácia nas ações políticas.
