Presidente do PSOL, Paula Coradi, tem visto revogado pelos EUA

Os Estados Unidos cancelaram o visto da presidente nacional do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), Paula Coradi, em uma decisão comunicada pelo consulado americano em São Paulo. A medida, anunciada oficialmente na sexta-feira (26), baseou-se em informações obtidas pela representação diplomática que teriam tornado Coradi inelegível para entrar no país, conforme previsto na seção 221(i) da Lei de Imigração e Nacionalidade dos EUA, sem que detalhes sobre tais informações fossem esclarecidos.

O PSOL ataca frontalmente os EUA

O PSOL classificou o cancelamento do visto como uma retaliação política por parte do governo do presidente Donald Trump, vinculando a medida à atuação do partido em defesa da soberania brasileira. Paula Coradi rejeitou qualquer acusação pessoal e afirmou que não possui antecedentes criminais nem envolvimento em atividades ilícitas, interpretando a ação como uma tentativa de intimidação política contra o partido e sua posição. Além dela, outras autoridades brasileiras, como ministros do Supremo Tribunal Federal e membros do Executivo, tiveram vistos revogados recentemente pelos EUA, fato que indica um aumento da tensão diplomática entre os dois países.

PAULA CORADI chama o governo dos EUA de fascistas

Coradi afirma que o cancelamento é uma retaliação política do governo de Donald Trump frente à atuação do PSOL em defesa da soberania do Brasil. “Se pensam que vão nos intimidar com essas medidas tacanhas, esses fascistas estão muito enganados”, escreveu a líder partidária nas redes sociais.

Não é preciso esforço elevado para entender por que uma potência como os EUA cancela o visto de uma extremista de esquerda que se dedica a atacá-los politicamente sem qualquer parcimônia.

Trata-se da legítima defesa americana contra agressões ideológicas abertas, um sinal claro de que, na arena internacional, é preciso conhecer a linha da realidade e não se perder na utopia esquerdista que corrói a lógica e o bom senso.