Uma ordem de soltura vinda da 43ª Vara Criminal do Rio, assinada pelo juiz Rubens Casara, devolveu às ruas Patrick Rocha Maciel, criminoso de 21 anos já fichado em 86 ocorrências que incluem furto, porte ilegal de arma, lesão corporal e ameaça.
A decisão, que ignorou provas gravadas por câmeras e desdenhou o alerta do Ministério Público, ganhou contornos explosivos ao expor a vida pessoal do juiz: Casara é marido da petista Marcia Tiburi, notória por defender “filosoficamente” o assalto e militante de primeira linha da esquerda. O caso abre as entranhas do Judiciário carioca, revelando laços ideológicos, atitudes recorrentes de leniência e uma estrutura legal cada vez mais cúmplice da criminalidade.
Decisão afronta provas, Ministério Público e clamor popular
No dia 31 de julho de 2025, Patrick Rocha Maciel deixou a prisão por decisão unilateral do juiz Rubens Casara. Não era a primeira passagem do réu, mas a 86ª. O Ministério Público do Rio, ciente do histórico, manifestou-se pela prisão preventiva pois era imprescindível para proteger a sociedade e impedir novas ondas de crimes. Câmeras de Ipanema exibiam o roubo praticado pelo acusado.
Ignorando o parecer técnico do MP, Casara alegou que “anotações prévias não são pressuposto para prisão cautelar” e substituiu a cadeia por medidas irrisórias: comparecimento mensal durante apenas 100 dias, proibição de viagem por uma semana. Na prática, uma carta branca à reincidência.
Casamento escancara sinergia ideológica
A repercussão não veio só pelas circunstâncias do crime. Casara é conhecido pela militância aberta e não disfarça o alinhamento com a esquerda. É casado há anos com Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT, autora da frase “sou a favor do assalto” e voz ativa da ofensiva ideológica contra o sistema penal brasileiro.

Tiburi, ao lado de Casara, assina textos e peças (como “Um Fascista no Divã”) que satirizam a direita e pregam o antipunitivismo escancarado. Ele já pendurou Che Guevara em seu gabinete, discursou em atos de sindicatos e participou de manifestações do MST e do PSOL. Não basta: chegou a se declarar, publicamente, um juiz “de direito, não de direita”.
Atuação política e arquivamento estratégico pelo STF
Suspeitas de ativismo partidário não são novas. Ainda em 2016, Casara foi alvo de procedimento disciplinar do CNJ, acusado de infringir vedações explícitas à militância política da magistratura. O caso acabou convenientemente arquivado pelo STF, sob voto do ministro Ricardo Lewandowski, aliado histórico do PT. Atualmente, deputados e senadores conservadores articulam novo pedido de análise disciplinar, sustentando que Casara age muito mais como militante do que como guardião da lei.
Reação social e vergonha institucional
A irritação da sociedade transbordou nas redes e em manifestações públicas: o episódio foi chamado de “escárnio” por juristas e parlamentares, símbolo da porta giratória que alimenta o ciclo vicioso da criminalidade. Sergio Moro, senador e ex-juiz da Lava Jato, ironizou: “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”. Grupos de vítimas, comerciantes e policiais clamam pela responsabilização imediata do juiz e questionam: até quando o Judiciário servirá como escudo protetor para rezas da esquerda e seus parceiros na criminalidade comum?
O Judiciário sob suspeita: ativismo e colapso da ordem
Este episódio é mais um na sequência de sentenças que, longe de promover justiça, aprofundam o abismo entre a magistratura e o cidadão ordeiro. Ao permitir que laços pessoais e afinidades ideológicas orientem decisões judiciais, o sistema abre mão de sua neutralidade e perde o controle sobre a ordem pública. Não por acaso, cresce o apoio popular à revisão das regras das audiências de custódia e à responsabilização de juízes militantes: o povo percebe, sente na pele e não está mais disposto a tolerar.
Não há mais espaço para ingenuidade: decisões judiciais como a de Casara revelam um Judiciário cativo de ativismos, que desrespeita os anseios sociais e mina a autoridade das instituições. A tolerância com crimes reiterados e a mistura entre pautas de esquerda e sentenças judiciais abrem a porta para o caos urbano e desmoralizam a lei.