A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou a acender o debate sobre a necessidade urgente de implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro. Em uma entrevista recente, a dirigente não poupou críticas à gestão irresponsável de alguns clubes e à permissividade que impera no cenário nacional.
O grito por responsabilidade financeira
Leila Pereira não mediu palavras ao expor sua frustração com a atual situação do futebol brasileiro. “Aqui no Palmeiras, nós temos essa responsabilidade (de não gastar mais do que arrecada), mas isso tinha que ser obrigatório (para todos)“. A presidente alviverde questionou como clubes endividados conseguem realizar contratações milionárias enquanto acumulam meses de salários atrasados.
A disparidade competitiva
A dirigente palmeirense argumenta que a falta de regulamentação financeira cria uma disparidade injusta entre os clubes. “É injusto o Palmeiras deixar de contratar por eu não querer deixar de honrar os compromissos com os meus profissionais, enquanto outros clubes contratam“. Essa situação coloca em xeque a integridade das competições nacionais.
O fair play financeiro como solução
Leila defende veementemente a implementação do fair play financeiro no Brasil como medida urgente para sanear as finanças dos clubes. “Teria que ser implementado o fair play financeiro. Isso é para a saúde do futebol brasileiro“. A proposta visa estabelecer regras claras para gastos e contratações, impedindo que clubes endividados continuem a fazer loucuras no mercado.
Responsabilização pessoal dos dirigentes
Um ponto crucial levantado por Leila é a necessidade de responsabilizar pessoalmente os dirigentes pelos desmandos financeiros. “O presidente tinha que ser responsabilizado pessoalmente pelos desmandos dentro do clube“. Essa medida poderia coibir gestões irresponsáveis que deixam clubes à beira da falência.
O cenário atual: permissividade e consequências
A presidente do Palmeiras não hesitou em criticar a permissividade que reina no futebol brasileiro. “As leis deveriam ser mais rígidas no futebol. É tudo muito permissivo e por isso os clubes estão quebrados“. Essa situação perpetua um ciclo vicioso de endividamento e má gestão.
