Em uma eleição que mobilizou a torcida alviverde neste domingo (24), Leila Pereira garantiu mais três anos à frente do Palmeiras, vencendo com folga seu adversário Saverio Orlandi. Os números mostram a força política da atual presidente: foram 2.295 votos contra 858 do opositor, em um pleito que contou com 3.183 eleitores.
Da publicidade ao poder
A trajetória da carioca de Cambuci no clube começou em 2015, quando suas empresas Crefisa e FAM estamparam a camisa palmeirense. De patrocinadora a conselheira em 2017, e agora reeleita presidente, Leila acumula poder em um dos momentos mais vitoriosos da história do clube – são 14 títulos desde que se aproximou do Palmeiras.
Crefisa e FAM fora do Palmeiras em 2025
Uma das maiores mudanças para o próximo ano será a troca do patrocínio master. Após quase uma década, as marcas Crefisa e FAM darão lugar à Sportingbet, que promete injetar R$ 100 milhões por ano, além de R$ 50 milhões em bônus por metas esportivas. A mudança levanta questões sobre como será a relação da presidente com o clube sem suas empresas no uniforme.
Projetos e promessas
Para o novo mandato, que vai até 2027, a cartilha já está definida: nada de “medalhões” – o plano é manter a base do elenco atual com três ou quatro contratações pontuais. A prioridade declarada é renovar com o técnico Abel Ferreira, arquiteto das últimas conquistas.
Nas obras, a prometida reforma da Academia de Futebol e a transferência do futebol feminino para Barueri estão no horizonte. A nova gestão terá Maria Teresa Bellangero como primeira vice-presidente, além de Paulo Buosi, Everaldo Coelho e Márcio Martin na alta cúpula do clube.
O desafio agora é manter o Palmeiras no topo do futebol brasileiro, equilibrando as contas e as ambições esportivas – uma equação que nem sempre é fácil de resolver no futebol brasileiro.
