A derrota da Seleção Brasileira para o Paraguai nas eliminatórias da Copa do Mundo não foi apenas um tropeço, mas um terremoto que abalou as estruturas do futebol pentacampeão. O eco desse fracasso reverberou nos quatro cantos do planeta, com a imprensa internacional dissecando impiedosamente o desempenho da equipe canarinho.
O Pesadelo em Campo
Na noite da última quarta (12), o Brasil enfrentou o Paraguai em Assunção, num jogo que deveria ser rotineiro para uma seleção de tanto prestígio. No entanto, o que se viu foi uma equipe irreconhecível, sem alma e aparentemente sem rumo. O placar de 2×0 para os paraguaios não refletiu apenas a superioridade do adversário, mas expôs as entranhas de um time em crise.
A Repercussão Global
A imprensa internacional não poupou tinta ao retratar o fiasco brasileiro. O jornal argentino “Olé” estampou em sua manchete: “Brasil se afunda: O gigante virou anão“. Na Espanha, o “Marca” foi categórico: “O fim de uma era: Brasil perde o brilho e as eliminatórias“. Até mesmo o conservador “The Times”, da Inglaterra, abriu espaço em suas páginas esportivas para questionar: “O que aconteceu com o país do futebol?“
Análise Tática: Um Time sem Identidade
Os analistas estrangeiros foram unânimes em apontar a falta de um sistema de jogo coeso. O brasileiro Tostão, em sua coluna no jornal português “A Bola”, escreveu: “Vi onze jogadores em campo, mas não vi uma equipe. O Brasil parece ter esquecido como se joga futebol“. Muitos problemas foram apontados na seleção brasileira:
- Meio-campo desarticulado
- Ataque ineficiente
- Defesa vulnerável
- Falta de liderança em campo
Nossa história sendo manchada
Esta não é a primeira vez que o Brasil enfrenta críticas severas. O “Maracanazo” de 1950 e o 7×1 contra a Alemanha em 2014 são feridas ainda abertas. No entanto, a diferença agora é a aparente falta de perspectiva de melhora a curto prazo.