Em uma análise contundente que reforça as preocupações do mercado financeiro, o Deutsche Bank expôs em seu relatório “Emerging Markets Outlook 2025” uma realidade que muitos temiam: o terceiro mandato de Lula está se transformando em uma reprise do desastroso segundo governo Dilma Rousseff.
O fantasma do governo Dilma retorna
O cenário econômico apresentado pelo banco alemão é alarmante. Sob a liderança do diretor Drausio Giacomelli em Nova York, o relatório aponta que o Brasil figura entre os países emergentes mais vulneráveis, com projeções que fazem soar todos os alarmes: crescimento econômico minguado abaixo de 2% em 2025, inflação persistente em 5%, e uma taxa Selic que pode disparar para 14,5%.
O PT não evolui e insiste no desastre
O atual governo repete, de forma quase idêntica, os erros que levaram o país à profunda recessão durante o governo Dilma.
O atual governo expandiu drasticamente os programas sociais, elevando o Bolsa Família para 55,7 milhões de beneficiários, com pagamento médio de R$ 680, representando um aumento de 40% em relação ao início do mandato. Somam-se a isso novos programas como o Pé-de-Meia, que sozinho consumirá R$ 7 bilhões dos cofres públicos.
Em uma clara repetição do modelo desenvolvimentista que fracassou no governo Dilma, o BNDES volta a ter papel central na política econômica. Somente no primeiro semestre de 2024, o banco estatal desembolsou R$ 29,8 bilhões em empréstimos para a região Sudeste, sinalizando um retorno à política de “campeões nacionais” que tanto prejuízo trouxe ao país.
As estatais federais, por sua vez, acumulam um rombo histórico de R$ 9,76 bilhões em menos de dois anos – o maior do século XXI. A expansão desenfreada e a política intervencionista já mostram suas consequências: 90% do mercado financeiro avalia negativamente o governo Lula, segundo pesquisa da Quaest.
Deterioração fiscal acelerada
Os números são implacáveis. A dívida pública caminha para atingir 90% do PIB até 2027, um patamar insustentável que evidencia o descontrole das contas públicas. O pacote fiscal recentemente anunciado pelo governo foi recebido com ceticismo pelo mercado, que o considera insuficiente e contraditório, especialmente quando combinado com medidas populistas como a isenção do Imposto de Renda para contribuintes que ganham até R$ 5 mil.
Mercado em alerta máximo
O cenário para 2025 é ainda mais preocupante. O mercado já reviu suas projeções, elevando as expectativas para juros, inflação e dólar. A moeda americana é esperada a R$ 5,60, enquanto a inflação deve permanecer bem acima da meta, em 4,4%. Este quadro evidencia a crescente desconfiança dos investidores em relação à política econômica do governo.
Perspectivas muito preocupantes
O Deutsche Bank alerta que 2025 será um ano crucial para o futuro econômico do país, especialmente considerando a formação de coalizões políticas visando as eleições presidenciais de 2026. A continuidade desta política econômica intervencionista e expansionista, reminiscente do período Dilma, ameaça não apenas a estabilidade econômica, mas também a própria governabilidade do país nos próximos anos.
