A professora universitária Jacqueline Muniz, referência em assuntos de segurança pública para a extrema esquerda, integrante da Universidade Federal Fluminense (UFF), protocolou nesta semana um pedido de proteção junto ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

O pedido foi feito após declarações suas sobre o combate ao crime organizado viralizarem nas redes sociais. Muniz afirmou, em entrevista a um canal de YouTube no último dia 5 de outubro:
“O criminoso tá com o fuzil na mão, ele é facilmente rendido por uma pistola, até por uma pedra na cabeça. Enquanto ele tá tentando levantar o fuzil e colocar o fuzil pra atirar, alguém joga uma pedra e já derrubou o sujeito”.
A fala, feita no contexto do debate sobre a Operação Contenção, ação policial ocorrida em outubro que resultou em 121 mortes, segundo dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Rio, gerou reações indignadas contra a relativização da maldade das facções e aos ataques às forças policiais.
Insanidade progressista e o divórcio da experiência real
A infame frase paira como símbolo da desconexão intelectual promovida por setores acadêmicos que, embalados por teorias palatáveis à elite universitária, ignoram a realidade das ruas. Reduzir o enfrentamento de traficantes armados ao improviso da pedra revela uma velha patologia da esquerda militante: desprezo pelo conhecimento prático, fetichismo pela “coragem simbólica” e recusa em aceitar que o mal concreto demanda respostas à altura.
Os moradores do Alemão e da Penha, que vivem diariamente sob o manto do medo, assistem perplexos ao espetáculo semântico, enquanto o Estado perde credibilidade nas comunidades tomadas pelo terror do tráfico.
O paradoxo da proteção estatal e o moralismo torto da esquerda
Em uma reviravolta, uma verdadeira “piada ontológica”, Muniz pede agora socorro ao Ministério dos Direitos Humanos, exigindo amparo estatal contra ameaças e perseguições motivadas pelo próprio discurso imprudente. O círculo se fecha: quem combate o braço armado do Estado corre ao seu amparo, revelando o vício de origem do pensamento revolucionário, criticar as instituições, mas delas depender no primeiro sinal de perigo.
O pedido formal foi protocolado com apoio de parlamentares do PT e entidades militantes, expondo, ao mesmo tempo, a fragilidade de quem propaga teses desconectadas da vivência real e o cinismo que marca o debate nacional. Afinal, quantos brasileiros que enfrentam o crime nas vielas do Rio têm a mesma chance de proteção?
O Estado fantasmagórico, a esquerda acadêmica e os órfãos do realismo
A multiplicação de discursos acadêmicos descolados da experiência tem sido a ruína da segurança pública. O povo, vítima crônica de experimentos ideológicos, paga sempre o preço dos devaneios retóricos, seja pela força ou pelo abandono. O debate público, dominado por slogans e irracionalidade militante, ignora que entre a “pedra” de Muniz e o fuzil do tráfico há um oceano de sofrimento real.
O triunfo dos irresponsáveis sobre a esperança nacional
O Brasil não suporta mais teorias e soluções mágicas vindas dos salões universitários e gabinetes oficiais. Segurança pública exige coragem, conhecimento e responsabilidade, não improvisos estabelecidos em cátedras, nem slogans.
O realismo, tão desprezado pela esquerda acadêmica, continua sendo a única saída possível para um país sequestrado pela barbárie, pelo cinismo institucional e pela ausência de pensamento sério.